"[...] A VIDA VEM EM ONDAS, COMO O MAR. NÃO ADIANTA FUGIR, NEM MENTIR PRA SI MESMO, AGORA, HÁ TANTA VIDA LÁ FORA [...]". Meu blog, meu refúgio. Sempre que vem à cabeça pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças, é pra cá que eu fujo. Meu canto de desabafos, de passar o tempo, de refletir.
No momento, o que me trouxe até aqui foram lembranças. Lembranças das quais não queria ter me lembrado. Lembranças que vieram encapadas com dor. Dor que eu também não queria relembrar, nem sentir. E um filme todo passa em minha mente.
Mulheres são muito mais complicadas do que dizem. Cada uma do seu jeito, da sua maneira. Algumas mais espontâneas que outras, ou mais ciumentas, talvez menos sensíveis, ou mais rebeldes. Mas cada uma do seu jeitinho de ser, do seu modo complicado de viver.
Desta vez, o peso recaiu sobre momentos passados. Ciúmes. Possessão.
Não é fácil mudar. Não acontece da noite pro dia. É um processo tão longo que nem eu sei por onde começar. Aliás, eu sabia começar. Era pelo jeito mais fácil: não me envolvendo tão cedo. Mas, tem outra alternativa? Sim! Mudar. O que não é nada fácil e eu prefiro voltar a ideia de não me envolver novamente pra não correr o risco.
Risco esse que é bom, que te leva as alturas, mas que a qualquer momento pode te jogar no buraco novamente. É esse o ciclo da vida quando você opta em se apaixonar novamente. É esse o preço que você paga, arriscar pra ter mil alegrias e depois mil choros. A não ser que você tenha uma sorte cabulosa e seu amor seja como nos filmes, ou até melhor que neles.
Sim, eu estou exagerando. Mas é tão difícil encontrar alguém diferente, do jeito que você quer que, quando você acha que alguém pode ser diferente, aparece alguma coisa para lhe mostrar que não é tão diferente assim. Abstrato demais, real além da conta.
E fico aqui com meus pensamentos nessa incógnita para não vir a magoar ninguém. O que eu sempre quis? Atenção, mimos, afeto e que as pessoas das quais não gosto sumisse em um estalar de dedos. Facilitaria MUITO.
FIM.